• Início
  • Interativo
    • Metrologia
      • MAIS...
    • Desenho Técnico
      • MAIS...
    • Eletrohidropneumática
      • MAIS...
    • Elementos de Máquinas
      • MAIS...
    • Manutenção Mecânica
      • MAIS...
    • Usinagem
      • MAIS...
    • Cursos com Certificado
  • Vídeos
    • Telecurso
    • Documentários
      • Como Tudo Funciona
        • MAIS...
      • O segredo da coisas
        • MAIS...
      • Discovery Channel
        • MAIS...
      • Engenharia Extrema
        • MAIS...
      • Feras da Engenharia
        • MAIS...
      • Gigantes da Engenharia
        • MAIS...
      • Inventos da Antiguidade
        • MAIS...
      • Maravilhas Modernas
        • MAIS...
      • Super Projetos
        • MAIS...
      • Outros Documentários
        • MAIS...
    • ... outros mecânicos
      • Marcelo Tonella
        • MAIS...
      • Dr Carro
        • MAIS...
  • Revistas
  • Material de Consulta
  • PassaTempo
  • Downloads
  • Contato
  • Política de Privacidade

Desgaste de ferramentas diminui com aumento da velocidade de corte


Ferramentas de corte à base de nitreto de silício (Beta-Si3N4) podem alcançar uma maior durabilidade ao serem submetidas a altas velocidades de corte durante a usinagem de ferro fundido cinzento, utilizado na fabricação de motores. A explicação, com imagens em escalas nanometricas, está na tese de doutorado de Adriana Ana Pereira premiada em 2011 pela Associação Brasileira de Engenharia e Ciências Mecânicas. 
A diminuição do desgaste da ferramenta com o aumento da velocidade de corte identificada por diversos autores chamou atenção da pesquisadora Adriana Ana Pereira, durante a pesquisa de mestrado. A maioria das hipóteses para explicação do fenômeno era a atuação da inclusão de sulfeto de manganês (MnS), presente no ferro fundido cinzento, como lubrificante, mas ao verificar que o mesmo não ocorria nos aços de corte fácil, que também contem MnS, a pesquisadora precisou elencar novas possibilidades e alterar o método de pesquisa. “Precisávamos analisar seções transversais do material aderido na ferramenta com técnicas de resolução nanométrica, o que foi possível com o emprego das técnicas de FIB e TEM”, conta Pereira que utilizou laboratórios do Centro de Nanociência e Nanotecnologia César Lattes/MCT e do Inmetro para a execução do estudo. As técnicas de Fib e Tem permitiram identificar uma nova camada de cinco nanômetros formada pela interação do óxido de alumínio e nitreto de silício presentes na ferramenta. É esta camada ultrafina, com propriedades não totalmente caracterizadas, que permite a aderência e a manutenção da inclusão de sulfeto de manganês, na superfície da ferramenta, atuando como lubrificante. Os testes foram feitos na Fundição Tupy, com um intervalo de velocidade de corte de 300 a 700 metros por minuto. 

O primeiro registro do aumento da vida da ferramenta de corte com o aumento da velocidade de corte foi feito em 1979 pelo orientador de Pereira, Lourival Boehs, na usinagem do ferro fundido maleável de núcleo preto.



Quer mais informações sobre este assunto? Pesquise aqui:

Pesquisa personalizada


Nenhum comentário :

Postar um comentário

Contribua conosco, deixe sua opinião, crítica ou sugestão: