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Curso técnico encurta caminho para emprego

Se você colocou na cabeça que a melhor solução para o sucesso profissional é entrar na faculdade imediatamente, pare para pensar. Quem ajuda você é o consultor de empresas Max Gehringer. Ele mostra agora que existe um caminho mais curto para você entrar no mercado de trabalho.
O que está acontecendo com o mercado de trabalho? De um lado, há um batalhão de candidatos, principalmente jovens entre 17 e 25 anos, com formação superior, que não conseguem emprego. Do outro lado, as empresas estão dizendo que as vagas existem, mas faltam candidatos qualificados. “A maior dificuldade é achar a mão-de-obra que está dentro das nossas expectativas técnicas”, revela Michael Bauer, presidente de empresa. A realidade é que estão sobrando candidatos com curso superior e faltando candidatos de nível técnico. 
Foi isso o que fez Ronald da Silva desistir da faculdade de economia para começar um curso técnico em cerâmica no Senai. “Ia estudar uma coisa que ia ficar quatro anos e meio estudando aquilo, e depois como é que eu ia conseguir mercado? Não ia ter mercado para eu trabalhar”, comenta Ronald da Silva, estudante do curso técnico em cerâmica. Formado pelo Senai, Kleber Teixeira desenvolve projetos de potes e tampas plásticas numa fábrica em São Paulo. Em apenas dez meses na empresa, ele já foi promovido e passou a ganhar um ótimo salário. “O técnico, após o seu estágio, é contratado por salários de R$ 2.500. Que primeiro emprego você consegue começar com esse salário?”, pergunta Cláudia Cunha, gerente da fábrica. A faculdade ficou para o ano que vem. “Se já tivesse embarcado na engenharia logo depois de ter terminado o ensino médio, eu acredito que nesse salário que eu estou hoje em dia, não estaria lá”, avalia Kleber Teixeira, técnico em plástico. 
Atualmente, informática é o setor que mais está oferecendo vagas. Estima-se que nos próximos cinco anos haverá uma falta de cem mil técnicos em informática. O mercado também está à procura de técnicos em logística, um curso em alta no momento. “Hoje o mercado está aquecido para esse profissonal de logística. A grosso modo, o salário varia de R$ 1 mil a R$ 1,1 mil para o operacional, começando, e o gerencial está na faixa de R$ 2 mil a R$ 2,5 mil”, comenta Diogo Teixeira, coordenador do curso de logística do Senac/SP. No outro extremo do mercado de trabalho de trabalho haverá um excesso de dezenas de milhares de bacharéis de direito, jornalistas e psicólogos. No Brasil ainda é forte a cultura do bacharel. Aquela impressão de que um diploma de curso superior, qualquer que seja, irá resultar em muito mais oportunidades do que um diploma de curso técnico. Qual é a vantagem de ter feito técnico antes de fazer a faculdade? “Experiência. Você ganha muita experiência. Acaba saindo na frente de muita gente que faz faculdade e não tem essa experiência de trabalho mesmo, de vivência, de rotina, e isso a gente consegue ter com o técnico”, responde Milena Ferreira, técnica em química.


A falta de técnicos é tão acentuada que muitas empresas estão fazendo parcerias com escolas profissionalizantes. Uma recente pesquisa, da Confederação Nacional das Indústrias, mostra que 61% das empresas pesquisadas estão capacitando seus próprios técnicos.
É o caso de uma multinacional alemã que produz máquinas para a indústria automobilística em São Bernardo do Campo, na Grande São Paulo. “E 90% dos engenheiros recém-formados que vêm aqui acabam não dando certo porque eles não conseguem entender os problemas da fábrica. Tanto que nós temos uma escola, um centro de treinamento aqui, de dois anos de duração. Nós formamos nossos próprios técnicos”, conta Michael Bauer, presidente da empresa. Dez alunos com idade entre 14 e 15 anos têm aulas de 7h às 16h dentro da empresa. Uma rotina puxada para Caio Monteiro, que ainda freqüenta o ensino médio à noite. Mas ele acha que vale a pena o esforço. “Esse curso técnico vai ser muito bom para mim no futuro, vai me abrir muitas portas de emprego”, acredita Caio, 15 anos. E vai mesmo: quase todos os alunos formados pelo curso, oferecido em parceria com o Senai, são contratados.

“O curso técnico te dá o empurrão. Você consegue uma profissão, um salário razoável, que dá para você pagar a faculdade”, diz Adriano de Deus, estudante de desenho de projetos.
O caminho mais indicado é dar um passo de cada vez. Fazer um curso técnico, conseguir um bom emprego e depois investir em cursos de especialização, incluindo o curso superior mais adequado.

Para mais informações sobre o tema, clique aqui e veja uma lista completa dos 185 cursos técnicos disponíveis no Brasil, elaborada pelo Ministério da Educação.
Quer mais informações sobre este assunto? Pesquise aqui:


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